
A Inocência Primeva e a Contemplação Sacral do Universo (HTML)
No centenário de nascimento de Plinio Corrêa de Oliveira, o instituto que ostenta o seu nome lança uma coletânea inédita de seus ensinamentos. Nela o leitor vislumbrará um aspecto peculiar de sua fisionomia moral, ainda pouco conhecido: o pensador contemplativo, que inaugura uma escola nova de espiritualidade, caracterizada pela contemplação religiosa da ordem temporal, no sulco do que a teologia, a filosofia e a espiritualidade católica desenvolveram de melhor ao longo dos séculos.
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A vida contemporânea já não atrai como antes. Uma onda de confusão e desencanto cobre a Terra. O quotidiano converteu-se numa rotina sem graça e sem dignidade, que produz, ou frenético nervosismo, ou a náusea do tédio.
Há alguma escapatória para essa desanimadora situação? Que nos leve para além das fuligens dos dias que correm?
O INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA – cujo nome nos honra – apresenta ao público elementos para uma resposta, ao divulgar pensamentos ainda inéditos do grande pensador e homem de ação brasileiro, os quais, como um verdadeiro bramido do absoluto,ecoam no vicioso e deformado caos do ambiente contemporâneo.
– Ah, o absoluto!
No fundo é o que muitos desejam. É o oposto do efêmero, do fragmentário, do banal, corrente em nossos dias, que Plinio Corrêa de Oliveira continuamente fustigava.
A contemplação do absoluto, a atitude meditativa diante da vida não eram, para Plinio Corrêa de Oliveira, o contrário da ação, mas sua fonte. Ele foi, cumulativamente, contemplativo e eficiente homem de ação. Era na reflexão que buscava força e motivos para suas pelejas. Foi, assim, um lutador enquanto contemplativo e contemplativo enquanto lutador. Eis um exemplo precioso para os idealistas que querem ser eficientes, mas sem perder o alto senso da finalidade das ações humanas.
Ele foi grande lutador porque, antes de tudo e desde a primeira infância, tornou-se um contemplativo. Não um místico voltado sobretudo para os horizontes do estritamente sobrenatural ou da mística, nem um sonhador romântico mergulhado em si mesmo: mas um profundo observador do mundo, analisado e saboreado em sua realidade concreta, e depois utilizado como trampolim para subir até realidades superiores.
A inocência primeva e a contemplação sacral do universo, no pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira contém as reflexões plinianas a respeito de duas harmonias básicas existentes na Criação, e que são, por assim dizer, uma o eco da outra: a harmonia da alma humana – que se manifesta na inocência; e a harmonia do universo – que encerra em seus refolhos a sacralidade.
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